sábado, 15 de dezembro de 2007

Nataliciamente Estranha

[Ouvindo: Fim do dia, Mafalda Veiga ]
Quanto mais luto, mais vontade tenho de desistir.

Sonhei... Alto, bem Alto.
Caí...bem cá em baixo.
Doeu?
Sim...
O Chão era duro?
Não.
Então?
O meu Corpo é que era demasiadamente inexperiente.
Desculpa?
Sim...Nem a Encosta era alta, nem o Chão era muito duro. O meu Corpo é que desfaleceu antes de ter tocado lá em Baixo.
Mas..?!
Mas sobrevivi. Afinal, triste é ficarmos sem a outra parte do Corpo, mas também...Basta-me a Cabeça para continuar a Sonhar e, se tiver que cair de novo, terei a certeza que a minha Cabeça não será inexperiente, porque já aprendeu com o Corpo.
Mas não tens Corpo...O que é que te adianta?!
Ainda tenho Sonhos...E esses, ninguém mos tira, por mais Quedas que possa dar.

[As marcas deixadas na Alma e na Pele do que foi Feliz e do que foi Triste,(...)
Sabe bem o Teu Abraço Fechado]

E mesmo antes de um teste de Álgebra, vocês fazem sentido. Mesmo com TUDO ao contrário...vocês fazem sentido.
Mais do que nunca, preciso de Bós!
E para Ti, Força Piquena, vai tudo correr bem!
Beijonnes...Com sabor a Tronco de Natal!